quinta-feira, 29 de agosto de 2013

Utilização de VANTS (Drones)

Introdução


A história ressalta que os VANTS (Veiculo aéreo não tripulados) ou drones foram idealizados para fins militares.
Os Vants são máquinas de última geração que foram concebidas, para serem usadas em missões muito perigosas para serem executadas por seres humanos, são utilizadas nas áreas de inteligência militar, inspirados nas bombas voadoras alemãs, do tipo V-1, e nos inofensivos aeromodelos rádio-controlados. Os Vants são veículos remotamente pilotados e por isso são denominados de (VARP).
Os drone tem aplicação desde assassinatos, espionagem, jornalismo, algo relacionado à cartografia e terreno também, é uma tecnologia muito cara, pois são poucas as empresas que ainda o fazem. Coisa de tecnologia "nova", a tecnologia está sendo utilizada com inteligência artificial suficiente para andarem em grupos de maneira a se organizarem o sincronismo.
Os VANTs foram utilizados inicialmente na  área militar. Em 2000, foram utilizados pelas forças de defesa dos Estados Unidos para auxiliar em missões militares. Com sua tecnologia recebendo elogios no mundo todo, dois anos depois, os EUA, por meio de sua Administração Federal de Aviação (Federal Aviation Administration – FAA), aprovaram uma lei que autorizou este tipo de veículo a ser utilizado para vários empreendimentos comerciais.



Tecnologia


Os vants tem em sua tecnologia um Controlador lógico programável ou Controlador programável, conhecido também por suas siglasCLP ou CP e pela sigla de expressão inglesa PLC (Programmable logic controller), que é o um computador especializado, baseado em um microprocessador  e que desempenha funções de controle através de softwares desenvolvidos pelo usuário. Geralmente as famílias de Controladores Lógicos Programáveis são definidas pela capacidade de processamento de um determinado numero de pontos de Entradas e/ou Saídas (E/S).
(Segundo a ABNT (Associação Brasileira de Normas Técnicas) um Controlador Lógico Programável), é um equipamento eletrônico digital com hardware e software compatíveis com aplicações industriais. Segundo a NEMA (National Electrical Manufacturers Association), é um aparelho eletrônico digital que utiliza uma memória programável para armazenar internamente instruções e para implementar funções específicas, tais como lógica, sequenciamento, temporização, contagem e aritmética, controlando, por meio de módulos de entradas e saídas, vários tipos de máquinas ou processos.
Um CLP é o controlador indicado para lidar com sistemas caracterizados por eventos discretos (SEDs), ou seja, com processos em que as variáveis assumem valores zero.
O CLP foi idealizado pela necessidade de poder se alterar uma linha de montagem sem que tenha de fazer grandes modificações mecânicas e elétricas. Nasceu em 1968, sob o comando do engenheiro Richard Morley, da indústria automobilística, especificamente na Hydronic Division da General Motors.

As características iniciais do CLP era de um equipamento que detinham as seguintes premissas básicas:
Ø   Facilidade de programação;
Ø  Facilidade de manutenção com conceito plug-in;
Ø  Alta confiabilidade;
Ø  Dimensões menores que painéis de Relês, para redução de custos;
Ø  Envio de dados para processamento centralizado;
Ø   Preço competitivo;
Ø  Expansão em módulos;
Ø  Mínimo de 4000 palavras na memória.

Os CLP's podem ser divididos conforme  com o sistema de programação ao qual ele foi desenvolvido, e são divididos entre  5 gerações a serem descritas suscintamente abaixo:

Primeira Geração: Tem a programação intimamente ligada ao hardware do equipamento utilizando-se da linguagem de programação Assembly possuindo uma variável conforme o programador utilizado e necessitava assim de uma equipe técnica altamente classificada, o programa era gravado em memória EPROM (erasable programmable read-only memory), este tipo de memória mantém seus dados quando a energia é desligada o que a torna não-volátil.

Segunda Geração: Começa a trabalhar com as primeiras linguagens de programação, tornando-se mais independentes de hardware, possuindo um compilador integrado ao CLP coletando os dados da entrada e fazendo uma verificação com os dados do usuário retornando e alterando o conteúdo da saída.

Terceira Geração: Passa a utilizar um teclado portátil possibilitando alterar, apagar, gravar o programa do usuário. Alteração na estrutura física que passa a utilizar sistemas modulares bastidores ou Racks.

Quarta  Geração: Passam a utilizar uma entrada para a comunicação serial, várias representações das linguagens de programação passaram a ser utilizada, possibilidade de simulação.

Quinta Geração: Mais preocupação na padronização dos protocolos de comunicação, para que o equipamento de um fabricante “converse” com o equipamento outro fabricante, não só CLP's, como Controladores de Processos, Sistemas Supervisórios, Redes Internas de Comunicação e etc.   
   

A consolidação da aplicação dos CLPs dá - se ao o avanço da tecnologia e no controle de sistemas automatizados, é frequente o desenvolvimento de novos recursos dos mesmos. Os clp's possibilitam um aumento na praticidade de processos industriais, tornando o aumentando a velocidade e produtividade de processos industriais.
O questionamento nos dias atuais é em relação à utilização do VANT (Veículo Aéreo Não Tripulado) na aplicação as necessidades da sociedade, é fato que a tecnologia já é mapeada conhecida e está desenvolvida, mas ainda temos um grande problema em relação a sua utilização, ou seja como utiliza-la de forma útil.

Cenário e História no mundo


Ao contrário dos aviões e helicópteros tradicionais, os VANTs são controlados de forma autônoma por computadores inseridos na parte interna dos veículos. Além disso, podem ser controlados por pilotos em terra ou em outros transportes, que darão as coordenadas para os VANTs por meio de controle remoto.
Há investimentos de diversos empreendedores e uma esperança de uma revolução nos próximos anos em relação aos meios de transportes com a aplicação da tecnologia dos VANTS, Bill Gates, promoveu uma competição entre desenvolvedores, diversas equipes estão trabalhando para criar um VANT que seja capaz de distribuir vacinas pelos EUA após serem acionados por profissionais do sistema de saúde via aparelhos celulares, chegando rapidamente em locais de difícil acesso com os medicamentos.

Além da revolução que podem causar no sistema de transportes nos próximos anos, os VANTs estão sendo alvo de investimentos de diversos empreendedores. Um exemplo da confiança que o mercado tem nestes veículos é a iniciativa de Bill Gates, que promoveu uma competição entre desenvolvedores. Neste projeto, diversas equipes estão trabalhando para criar um VANT que seja capaz de distribuir vacinas pelos EUA após serem acionados por profissionais do sistema de saúde via aparelhos celulares, chegando rapidamente em locais de difícil acesso com os medicamentos.

Uma polêmica que envolve esta tecnologia que é uma grande promessa de agilidade e eficácia para o futuro é a sua utilização bélica. Segundo estudos de especialista utilizar estes veículos como armas pode ser algo que tende a ocorrer e podendo iniciar um processo de mecanização e aumento das mortes em guerras, além de eliminarem o fator humano e, por consequência, o senso de responsabilidade.

Segundo relatórios do Bureau of Investigative Journalism (BIJ), sediado em Londres, entre 2.629 e 3.461 pessoas foram mortas desde 2004 no Paquistão, por ataques de drones da CIA e do Pentágono. Entre as vítimas, calcula-se que 475 a 891 eram civis.1 Nas últimas décadas, os drones foram usados sobretudo no Kosovo, no Tchad, e também nos ataques americanos ao Paquistão e contra a pirataria marítima.

Em 24 de janeiro de 2012, a ONU lançou um projeto denominado Naming the Dead (“Dando nome aos Mortos”), com a finalidade de investigar a morte de civis e militantes por 25 ataques de drones americanos no Paquistão, no Iêmen, na Somália, no Afeganistão e nos Territórios Palestinos. A investigação é uma resposta a denúncias sobre a morte de civis, inclusive crianças, durante ataques de drones no Iêmen. “O aumento exponencial do uso da tecnologia dos drones em diversas situações representa um verdadeiro desafio para o direito internacional atual”, declarou Ben Emmerson, relator especial da ONU sobre a proteção dos direitos humanos no combate ao terrorismo. Segundo dados oficiais, os drones Predator e Reaper dispararam 506 mísseis em 2012, no Afeganistão, contra 294 em 2011 – um aumento de 72% – embora o total de ataques aéreos americanos tenha diminuído 25%, no mesmo período.


Cenário e História no Brasil


Em 1983 foi lançado O primeiro VANT dno Brasil o modelo lançado foi o BQM1BR, fabricado pela extinta CBT (Companhia Brasileira de Tratores), protótipo seria um alvo áereo.

Um outro VANT divulgado é o Gralha Azul, produzido pela Embravant, aeronave possui mais de 4 metros de envergadura, com capacidade de  até 3 horas de voo. Os dois primeiros protótipos do Gralha Azul realizaram vários ensaios em voo, sendo operado por rádio-controle.

Bibliografia:


http://www.infoescola.com/tecnologia/veiculo-aereo-nao-tripulado-vant
http://acordocoletivo.org/2013/04/26/vant-veiculo-aereo-nao-tripulado
https://m.facebook.com/rioaero?id=155771711153187&_rdr  
http://www.youtube.com/watch?v=hfa1Dy3GhUI
http://online.wsj.com/article/SB10001424127887324461604578189331326932270.html
http://www.businessinsider.com/infographic-domestic-drone-use-2013-1
http://diydrones.com/profiles/blogs/examples-of-non-military-non-police-use-of-drones-please-add-your
http://diydrones.com/profiles/blogs/bill-gates-wants-to-use-drones-to-deliver-vaccines